segunda-feira, 20 de julho de 2015

"Nasci para dar testemunho da Verdade".


A Igreja sempre proibiu os fiéis de assistir às Missa dos cismáticos e dos hereges, ainda se elas fossem válidas.

É evidente que não se pode participar de Missas sacrílegas, nem de Missa que ponham nossa fé em perigo.

Na nova Missa não aparecem muito claros e até com contraditórios, os dogmas fundamentais da Santa Missa, que são os seguintes:

- somente o Sacerdote é o único ministro;

- há verdadeiro sacrifício, uma ação sacrifical;

- a Vítima é Nosso Senhor Jesus Cristo presente na Hóstia sob as espécies de pão e vinho com seu corpo, seu sangue, sua alma e sua divindade;

- é sacrifício propiciatório;

- o Sacrifício e o Sacramento se realizam com as palavras de Consagração e não com as palavras que precedem ou seguem.



Basta enumerar algumas das novidades para demonstrar a aproximação aos protestantes:

- o altar transformado em mesa, sem a ara;

- A Missa diante do povo, em língua vernácula, em voz alta;

- A Missa tem duas partes: a Liturgia da Palavra e a da Eucaristia;

- os vasos sagrados vulgares, o pão fermentado, a distribuição da Eucaristia por leigos, nas mãos;

- o Sacrário escondido;

- as Leituras lidas por mulheres;

- a Comunhão dada por leigos.


Pode-se pois dizer sem nenhum exagero que a maioria destas Missas são sacrílegas e que diminuem a fé, pervertendo-a. A  dessacralização é tal que a Missa se expõe a perder seu caráter sobrenatural, "seu mistério de fé", para converter-se nada mais que num ato de religião natural.

Estas Missas novas não somente não podem ser motivo de uma obrigação para o preceito dominical, senão que além disso com relação a elas há que seguir as regras da Teologia moral e do Direito Canônico, que são as da prudência sobrenatural com relação à participação ou à assistência a uma ação perigosa para nossa fé ou eventualmente sacrílega.

Devemos rejeitar o liberalismo, venha de onde venha, porque a Igreja sempre o condenou com severidade por ser contrário ao Reinado de Nosso Senhor e em particular ao Reinado Social.

Queremos permanecer aderidos a Roma, ao sucessor de Pedro, mas rejeitamos seu liberalismo por fidelidade a seus Antecessores.

Devemos ter o espírito missionário que é o verdadeiro espírito da Igreja, fazer tudo pelo Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a divisa de nosso Santo Patrono São Pio X: "Instaurare omnia in Christo", restaurar tudo em Cristo, e sofrer como Nosso Senhor em sua Paixão para a salvação das almas, para o triunfo da Verdade.

"In hoc natus sum, disse Nosso Senhor a Pilatos, ut testimonium perhibeam veritati". "Eu nasci para dar testemunho da Verdade".

Retirado do Livro "La Misa Nueva - Mons. Marcel Lefebvre" Editora ICTION, Buenos Aires 1983.



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