terça-feira, 4 de agosto de 2015

Catolicismo liberal?


O modernismo não é, nem mais nem menos, do que uma síntese ou combinação de todos os erros do Catolicismo liberal num sistema filosófico e teológico completo, cujo efeito é enfraquecer insidiosamente a integridade de toda a Fé Católica. Basta dizermos que, através de vários erros sutis, o modernista nega ou enfraquece a divindade e a revelação divina de Cristo, a Sua fundação da única Igreja verdadeira, e a imutabilidade absoluta da Doutrina Católica (que o modernista diz poder “evoluir” conforme mudam as circunstâncias). 
O modernista também adapta e promove as noções liberais de “livre expressão” e “liberdade de consciência”, e o erro do indiferentismo religioso, segundo o qual todas as religiões seriam mais ou menos boas e dignas de louvor, por virem de um chamado “sentido religioso” inato ao homem - um erro que, como é bom de ver, nega implicitamente a realidade do Pecado Original, ao sugerir que todos os homens podem ser verdadeiramente religiosos e que podem salvar-se nas diversas religiões que inventam, sem ser necessário o Batismo, a Fé e os Sacramentos da Igreja Católica.

 A gravidade do mal cresce de dia para dia, e deve conter-se a todo o custo. Já não nos defrontamos, como no princípio, com adversários “em pele de cordeiro”, mas com inimigos aberta e desavergonhadamente assumidos na nossa própria casa, os quais, tendo feito um pacto com os maiores inimigos da Igreja [isto é, os maçons, liberais, protestantes, judeus, muçulmanos, budistas etc.], estão decididos a arrasar a Fé (…)
Querem renová-la como se estivesse consumida pela velhice, expandi-la e adaptá-la ao gosto do Mundo e aos seus progressos e confortos, como se ela se opusesse, não apenas à frivolidade de alguns, mas ao bem da sociedade. (…) 

De todas as religiões do Mundo, a Igreja Católica era a única temida pelos Comunistas, porque era o seu único adversário eficaz. A ideia geral era destruir, não a Igreja como instituição, mas antes a Fé do povo, e usar mesmo a instituição da Igreja, se possível, para destruir a Fé por meio da promoção de uma pseudo-religião, qualquer coisa parecida com o Catolicismo mas que não era a autêntica doutrina. Logo que a Fé fosse destruída - explicou ela - introduzir-se-ia na Igreja um complexo de culpa. (…) para classificar a ‘Igreja do passado’ como opressiva, autoritária, cheia de preconceitos, arrogante ao afirmar-se como única possuidora da verdade, e responsável pelas divisões das comunidades religiosas através dos séculos. Isto seria necessário para que os responsáveis da Igreja, envergonhados, adaptassem uma ‘abertura ao Mundo’ e uma atitude mais flexível para com todas as religiões e filosofias. Os comunistas explorariam então esta abertura para enfraquecer insidiosamente a Igreja.

Resta-nos agora demonstrar até que ponto este plano de subversão da Igreja foi posto em prática, e como deu motivo ao grave crime que foi cometido: a tentativa de neutralizar a autêntica Mensagem de Fátima. Ao cometerem este crime, os acusados deixaram a Igreja e o Mundo expostos aos maiores perigos, incluindo o aniquilamento de várias nações e a perda de milhões de almas. E um tal crime é, com efeito, não só contra a Igreja mas contra a humanidade.

Fonte: http://www.devilsfinalbattle.com/port/ch5.htm

O autêntico flagelo da França é o Catolicismo liberal, que se esforça por unir dois princípios tão repulsivos um em relação ao outro como o fogo e a água.




Nenhum comentário:

Postar um comentário